Viajar sozinha tem suas vantagens, mas tem hora que dá um nó no juízo. Às vezes me dá saudade de coisas mega específicas, como morder a batata do meu sobrinho. Saudade que eu não vou mais poder matar depois que Claudinha, minha irmã, ler esse texto, descobrir a minha trela e me incluir naquela categoria Dado Dolabella de lei que proíbe a pessoa de ficar a menos de 250 metros de alguém.
De vez em quando me pego falando só, o que até então achava que era coisa de personagem de novela. Sabe o que é, é que esse negócio de passar muito tempo com a sua própria companhia faz você pensar na vida com mais frequência e profundidade. Ainda mais se for andando de bicicleta, numa tarde linda no Central Park. Cada curva era um pensamento. Embalado por Bob Dylan soprando, docemente, ao pé do meu ouvido: the answer, my friend, is blowin' in the wind.
1 de dez. de 2009
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Comprovado: nessas circunstâncias, música é a melhor companhia.
ResponderExcluirÔ se concordo... E em homenagem ao seu comentário, novo título para o post.
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